A ciência do esporte nos mostra que Música & Esporte são uma combinação perfeita, podendo melhorar a performance em até 10% de atletas que praticam esportes aeróbicos de repetição, como corrida e bicicleta. Eu, por exemplo, prefiro correr descalço a ficar sem meu companheiro, Spotify!

É algo que funciona mais ou menos assim: quando você está ouvindo música, que você gosta claro, seu corpo demora mais pra atingir o limiar de fadiga. Mas, obviamente, só funciona com música que você já está acostumado a ouvir e, melhor, que mantenha o ritmo de batidas constantes. Hoje a indústria de artigos esportivos está desenvolvendo um sistema de que quanto mais rápido o atleta corre, um chip vai escolhendo músicas com batidas mais intensas pra acompanhar seu ritmo.

Em 1998, o corredor Haile Gebreselassie, que iria realizar a prova de 2 km indoor, pediu pra tocar no estádio a música “Scatman” (aquela que tinha um refrão assim: bi paparapa… lembra?!) no momento de sua prova e conseguiu bater o recorde mundial.

Existem casos em que a música estimula e ajuda a se concentrar antes da prova, como o nadador Michael Phelps, que sempre entra escutando Hip Hop. Alguém duvida que dá certo? Ou de atletas que se imaginam no pódio ouvindo uma música como, por exemplo, a Nona de Beethoven.

No caso do jiu-jitsu, que exige concentração, não se deve ouvir algo muito pesado como Heavy Metal. Tem que ser algo com batidas constantes e mais lentas, por isso o Rap e Hip Hop estão sempre nas paradas dos tatames.

Não sei quanto a você, companheiro lutador, mas eu sempre imagino uma trilha sonora de fundo em todos os momentos da minha vida. A música sempre esteve presente nas situações boas e ruins, no trabalho e no descanso, nas vitórias e nas derrotas. Agora mesmo estou com meus fones escrevendo pra você.

Escolha sua música e bom treino!

Dr. Gunter Sgarboza
Ortopedia e Traumatologia do Esporte
Tel: (17) 3305-0035