Olá, amigos. Esta semana ministrei uma palestra sobre dor no esporte para a liga de dor da Famerp, faculdade onde estudei. Uma das abordagens que apresentei foi como o atleta lida com a dor.
A dor é sempre subjetiva, cada indivíduo aprende a utilizar esse termo por meio de suas experiências prévias. Segundo uma escala, existem cinco formas de lidar com a dor:
A primeira é o enfrentamento – atletas que tem pontuação alta nesse quesito tendem a ignorar a dor, tem uma postura de passar por cima do que estão sentindo fisicamente.
A segunda é a escala cognitiva – atletas costumam utilizar técnicas mentais para manter o foco na tarefa a ser realizada. Por exemplo, focar na alegria da linha de chegada ou na vitória.
A terceira forma é a catastrofização – esses indivíduos tendem a se desesperar com a presença da sensação de dor e geralmente desistem do que estão fazendo.
A próxima é o evitamento – essa condição pode ser benéfica ou não, geralmente o indivíduo mais experiente costuma se resguardar para os eventos mais importantes. Lembre-se do Romário!
A última é a escala de consciência corporal – seria avaliar se o atleta é muito ou pouco sensível ao estímulo doloroso. Eu, por exemplo, uma vez, quebrei um osso da mão (5º metacarpo) e demorei duas semanas para fazer um Raio-X!
Existe uma máxima na luta: lutaDOR, sempre tem dor! CompetiDor rima com dor.
É óbvio que quem chega ao limite vai experimentar algum nível de dor, mas atletas recreacionais também vão lidar com esta sensação em algum momento, e cabe a estes saber como lidar com ela. É sempre bom lembrar que a dor é um sinal de que está acontecendo algo no seu corpo e possivelmente, está errado (?).
E é melhor não ignorar! Que tal me procurar?